Os contrastes são substâncias químicas que têm a função de realçar áreas específicas do corpo, delimitando e diferenciando tecidos normais de lesões ou processos inflamatórios, por exemplo.
Os contrastes são substâncias químicas que têm a função de realçar áreas específicas do corpo, delimitando e diferenciando tecidos normais de lesões ou processos inflamatórios, por exemplo.
A diferenciação pode ser obtida por alterações de sinal (Ressonância Magnética) ou por opacificação (Tomografia).
Importante ressaltar que a indicação de uso ou não do contraste é responsabilidade do Médico Radiologista, analisando a história clínica do paciente, a patologia e o método de exame solicitado.
Diferença dos contrastes
TOMOGRAFIA
O meio de contraste mais seguro e mais utilizado na tomografia computadorizada é o iodado não iônico, administrado, geralmente, por via endovenosa e oral em alguns casos.
O que diferencia os contrastes iônicos de não iônicos é a capacidade dos primeiros de produzirem partículas de cargas positivas ou negativas. Quanto maior a produção dessas cargas livres, maior a chance de reações adversas. Portanto, os contrastes iodados não iônicos são mais seguros.
O Colégio Americano de Radiologia (ACR) estima um índice de 0,6% de reações alérgicas agudas em adultos e 0,18% em crianças, quando usado o contraste iodado não iônico.
A função do contraste no corpo é aumentar a opacidade das estruturas, restringindo a penetração da radiação e, consequentemente, aumentando o contraste entre as regiões adjacentes.
Normalmente, é indicado o uso de contraste em exames vasculares, suspeita de tumores, processos inflamatórios, etc.
Novamente, ressaltando que a indicação do uso de meios de contraste é responsabilidade do Médico Radiologista.
RESSONÂNCIA
O contraste mais comumente utilizado em Ressonância Magnética é feito à base do íon paramagnético de Gadolínio.
O meio mais comum de administração do contraste é o endovenoso, requerendo uma punção venosa.
O efeito do contraste no organismo é, basicamente, reduzir o tempo de relaxamento T1 dos tecidos e aumentar o sinal de radiofrequência da região. Por exemplo, tumores costumam apresentar maior captação de contraste do que os tecidos sadios; portanto, o sinal do contraste nos tecidos tumorais é maior que nos tecidos normais, gerando diferenciação.
Os contrastes em RM são seguros, segundo o ACR, reações graves são raras, com 55 reações a cada 20 milhões de injeções.
A indicação para o uso de contrastes é atribuição do Médico Radiologista, que leva em consideração, principalmente, a suspeita clínica ou a doença a ser investigada ou sua evolução e o estado geral de saúde do paciente.
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