O câncer de pele é o tipo de neoplasia mais comum no Brasil, representando 31,3% de todos os diagnósticos oncológicos, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA).
No Paraná, a situação é ainda mais alarmante: o estado ocupa o segundo lugar no país em incidência de câncer de pele, atrás apenas de São Paulo, com cerca de 5 mil novos casos registrados anualmente.
A elevada incidência no estado está ligada a fatores geográficos, climáticos e culturais. A posição geográfica do Paraná expõe a população a altos níveis de radiação ultravioleta (UV), agravada por atividades ao ar livre, como o agronegócio, turismo e esportes.
A falta de proteção adequada, como o uso de filtro solar, chapéus e roupas específicas, aumenta a vulnerabilidade, assim como o desconhecimento sobre os riscos da exposição solar.
Entre 2023 e 2025, o INCA projeta cerca de 220 mil novos casos anuais de câncer de pele não melanoma e mais de 8,45 mil de melanoma.
A prevenção ainda é o melhor remédio. Evitar exposição ao sol entre 10h e 16h, usar protetor solar com FPS 30 ou mais, chapéus, óculos escuros e roupas adequadas são medidas essenciais. Além disso, manter hábitos saudáveis e realizar consultas regulares com dermatologistas podem fazer toda a diferença.
O diagnóstico precoce é essencial para evitar complicações, especialmente nos casos de melanoma e carcinoma basocelular.
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