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Saúde na Terceira Idade

O DAPI tem um olhar especial para o idoso, que deve ser tratado com respeito e dignidade.

Com o indiscutível envelhecimento da população mundial e, sobretudo da brasileira, com uma estimativa de uma população acima de 60 anos de 43 milhões por volta de 2030, quando o número de avós deverá superar o de netos, há que se ter, cada vez mais, um olhar muito especial para este grupo populacional.

No DAPI, desde 2013, temos um Núcleo de Segurança do Paciente (NSP), que elaborou um Plano de Segurança do Paciente (PSP), prevendo, entre outras coisas, uma atenção especial ao grupo de idosos, sejam eles pacientes, familiares ou acompanhantes, visitantes ou mesmo colaboradores.

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Um quesito da maior importância contemplado no PSP é o de prevenção de quedas, aliás, uma das metas (6ª) da OMS. Embora, felizmente, boa parte, senão a maioria, dos idosos, atualmente, mantenha uma vida ativa, inclusive frequentando academias ou viajando, eles constituem um grupo de risco para esse tipo de evento. Entre os fatores predisponentes, podemos citar: dificuldades de locomoção (necessitando ou não de dispositivos auxiliares), decorrentes de fraquezas musculares e/ou articulares, hipotensão postural, tonturas, vertigens ou mesmo transtornos de visão, sem falar das sequelas de AVC ou de trauma.

Na prevenção de quedas, devem estar envolvidos todos os colaboradores, que, porventura, tenham contato com o idoso, os quais são orientados a se inteirarem das necessidades e cuidados especiais nestas condições

Entretanto, entendemos que a responsabilidade pela prevenção de quedas seja também dos familiares ou acompanhantes e dos próprios pacientes, por que não?

Embora nossa meta neste quesito seja zero, na eventualidade de ocorrência de uma queda no ambiente da clínica, desde o pátio de estacionamento, até as escadas ou salas de exame (ou de recuperação anestésica), nossa orientação é: atendimento imediato ao paciente, informar familiares ou acompanhantes e avaliação pela Enfermagem e por um Médico presente, para tomada de conduta, podendo ser indicada a realização de exame(s) de imagem, a fim de se excluir fraturas ou outras complicações, incluindo a solicitação de Empresa de Retaguarda para melhor avaliação e eventual remoção a um hospital.

Além disso, abre-se um FOR de Evento Adverso, que passa a integrar o prontuário do paciente e auxilia na análise da(s) causa(s), possibilitando a correção ou melhoria do processo, sobretudo com a análise da causa, avaliando o setor para identificar o que possa ter contribuído com a queda e reorientação dos colaboradores, visando minimizar ou zerar a ocorrência deste evento.

Dr. Ênio Rogacheski

Médico Diretor Técnico

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